InforBanca 127

Votos de bom ano!

Entramos em 2023 com os desafios de uma envolvente difícil, situação que nos tem vindo a acompanhar nos últimos anos, embora, é certo, com uma configuração diferente. Teremos que enfrentar os desafios e encontrar sempre a melhor forma de lidar com eles, permitindo-nos virar a página para um ciclo melhor nos diferentes planos.

Partilho agora com os leitores algumas das minhas aspirações para este novo ano:

Que os bancos continuem a manter a resiliência que têm demonstrado até ao momento, resistindo aos choques e às condições adversas e que se tornem resistentes às alterações climáticas.
Que a Banca consiga continuar a integrar a transformação digital no serviço ao cliente, diferenciando cada vez mais a proposta de valor que apresenta.
Que a confiança dos consumidores nos bancos continue a ser reforçada, também pela forma como as marcas comunicam.
Que a sustentabilidade seja parte integrante da vida de cada um e que esteja presente a nível político e na estratégia de negócios.
E que cada um de nós consiga ser mais resiliente, lidar melhor com os desafios do dia-a-dia e consiga alcançar um objetivo essencial: sentir-se bem.

Tendo presente estes objetivos, incluímos neste número um conjunto de artigos, que entendemos que serão úteis para os nossos leitores.

Kerstin af Jochnick sublinha a resiliência demonstrada pelos bancos aos choques recentes e aborda os riscos existentes e o que deverá nortear a agenda, quer nos bancos quer nas entidades de supervisão no futuro próximo, identificando os desafios da digitalização e a transição verde como áreas fundamentais.

A necessidade de tornar os bancos resistentes às alterações climáticas é o tema do artigo de Frank Elderson, no qual evidencia os progressos já feitos, alertando também para o longo caminho que há ainda a percorrer e para a urgência de as instituições financeiras que estão mais longe das metas estabelecidas fazerem o seu caminho rapidamente.

Sofia Santos aborda o tema da sustentabilidade, sublinhando que a par da regulamentação é necessário trabalhar na educação e na criação de uma consciência que promova a necessária proatividade dos indivíduos.

Rogério Canhoto desafia a Banca no seu processo de integração digital, traçando um interessante paralelo com disrupções fora do sector bancário e evidenciando o papel do marketing neste processo.

Pedro Monteiro faz uma muito interessante analogia entre as características das marcas e as características das pessoas, sugerindo um caminho para que os consumidores aumentem a confiança nas marcas.

Cristina Pereira sublinha a relevância da resiliência e fornece pistas para a sua promoção na esfera pessoal e das organizações.

“O nosso mais importante objetivo: sentir-se bem” é o título do artigo de Pedro Vieira, no qual faz a anatomia das necessidades humanas que estão na base deste sentimento tão importante para todos e cada um de nós.

A rubrica O sector Bancário num minuto da Área de Estudos e Publicações da APB encontra-se renovada de forma a fornecer os dados e indicadores essenciais do sector.

Não posso deixar de dar uma última nota à celebração do aniversário do IFB, do seu IFB, que este ano completa 43 anos. Iniciamos este novo ano animados com o propósito de continuar a contribuir para a formação do sector e orgulhosos por poder apoiar o desenvolvimento das pessoas.

Boas leituras!