Finança Ilícita, Riscos de Fraude e de Corrupção e a Criação de Valor no Sector Bancário
ENQUADRAMENTO
O secretário-geral da INTERPOL, Jürgen Stock, afirmou recentemente que “Estamos a enfrentar uma epidemia no crescimento da fraude financeira, levando a que indivíduos, muitas vezes pessoas vulneráveis, e empresas sejam defraudadas a uma escala enorme e global. Mudanças na tecnologia e o aumento rápido na escala e no volume do crime organizado têm resultado na criação de uma miríade de formas para defraudar pessoas inocentes, negócios, e até governos. Com o desenvolvimento da IA e das criptomoedas, sem ações urgentes a situação só piorará.”
Em paralelo, o Eurobarómetro sobre as “Atitudes dos Cidadãos face à Corrupção na UE em 2024” revelou que a corrupção é percecionada por 96% dos portugueses como uma prática generalizada no nosso país e que aumentou nos últimos três anos.
A exposição à realidade operativa aludida torna premente a prevenção do risco de instrumentalização de uma instituição bancária por atividades de finança ilícita, crescentemente sofisticadas, fraude e corrupção em concreto, requerendo uma compreensão adequada dos fatores associados aos eventos de risco e das prioridades, princípios e objetivos de supervisão prudencial.
OBJETIVOS
- Enquadrar e identificar as vertentes-chave dos riscos de fraude e de corrupção no sector bancário e das suas conexões e repercussões principiais;
- Analisar tipologias de fraude e de corrupção e a relevância no plano do governo societário, cultura de risco, controlo interno e deveres preventivos;
- Reconhecer o potencial do sector bancário na promoção das prioridades do desenvolvimento sustentável e da criação de valor em contexto de economia reputacional.
DESTINATÁRIOS
Membros do governo societário, controlo interno, colaboradores das áreas de gestão de risco, cumprimento normativo, compliance e auditoria, e profissionais nos domínios do investimento estratégico nos mercados financeiros e da repressão da criminalidade económico-financeira
PROGRAMA
- Finança ilícita e os riscos de fraude e corrupção
- Ciberespaço, sociedade digital: novas realidades, desafios, ameaças, vulnerabilidades e riscos
- Tipologias de fraude e de corrupção
- Prioridades da cooperação internacional, europeia e nacional
- Regulação prudencial, governo societário, controlo interno, deveres preventivos e políticas internas
- Conexões entre o risco de fraude, o risco do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo e os centros financeiros internacionais, em especial os ditos “centro offshore”
- Cultura de risco e o imperativo da gestão sã e prudente
- Economia reputacional: finança ilícita, reputação e a criação de valor
- Tendências e perspetivas de evolução
FORMADOR: Nuno Sampayo Ribeiro
Advogado, Especialista em Direito Fiscal, Professor convidado do I.F.B., fundador e Chief Reputational Officer, Greenwealth > Reputação & Sustentabilidade. Desenvolve a sua atividade com eixo na antecipação de situações, na prevenção de eventos de risco, prevenção da finança ilícita em concreto, através de estratégias proativas, e na investigação e gestão dos riscos desencadeados pela tecnologia e pela cooperação multilateral e europeia nos domínios da tributação, transparência, integridade (BC/FT/ADM), estabilidade, segurança nacional, cibersegurança, centros financeiros internacionais, blockchain, dinheiro digital, IA, dados, sustentabilidade, governação societária, controlo interno e finanças verdes.
Publica regularmente em publicações de elevada notabilidade e a sua opinião é regularmente solicitada por meios de comunicação social.
DURAÇÃO: 4 horas